terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Em função de um like


           Encontro-me indagando esta vida, parece um pouco filosófico, mas sim, buscando respostas de qual o propósito da existência não só humana. O maior agrave disso tudo é que sempre reflito em como agimos em função dos outros, mas não os servindo como o cristianismo, um exemplo bem comum, prega. Tudo que fazemos parece que está sujeito à aceitação dos arredores, dependendo de um elogio, um tapinha nas costas, um like no facebook. Se isso não ocorre, um sentimento retrógrado interior é alimentado, por isso sempre falo: a maior preciosidade portada pelos sapiens é poderem desenvolver capacidades tão fascinantes que os leva a horizontes de respostas correspondentes à suas reais felicidades.

          Tás ok, como sabem este é um blog “bebê”, recém-nascido, e se eu não compreender desde já que não terei milhares de leitores da noite para o dia isso me frustrará, não escreverei por que realmente gosto, e sim para ter aceitação da maioria, e quanto mais, melhor será. Compreende? O feedback se tornou essencial, mas no propósito de alimentar egos, somos criados não mais para viver, mas viver para sermos estrelas, e enquanto não compreendermos que devemos ser diamantes primeiramente para nós mesmos, seremos grandes babacas nesta vida. Nem preciso aprofundar muito na ostentação, que demonstra a carência do estrelismo nas pessoas querendo sua curtida de fama, apelando para posts de fotos com comida, lugares frequentados e necessidade de exibirem felicidade o tempo todo.

            O segredo para o sucesso está na certeza daquilo que você acredita ser real, sem pressões de seus pais, amigos e parentes. Suas atitudes devem realmente partir de você, e aí está muitas das vezes à resposta por tantos sonhos acabarem no cemitério, viver em função do que dizem sobre você, do que pensam sobre você, do que apontam sobre você, faz com que seu eu vai se materializado de fora pra dentro, e não ao contrário como deveria ser.

             Posso compartilhar com vocês minha experiência ,que já faz algum tempo, de como consegui minha habilitação. No início acreditava que poderia passar de primeira, mas, de acordo que o cursinho de legislação foi acontecendo cada um que eu encontrava pela frente me dizia alguma coisa, uns que de primeira seria impossível, somente quem dirigia há muito tempo passaria, outros que somente homens que conseguiam passar rapidamente, e outros que todos os examinadores eram corruptos. Fui bombardeada pelo pessimismo, não sabia o que fazer. Para o agravamento da minha tristeza fui pressionada pela minha família, meu pai até comentava que nunca andaria de carona comigo, isso é até um pouco cômico, porém um pouco. Mas o que aconteceu Tatiana? Não passei na primeira! Nem na segunda! Nem na terceira! Nem na quarta! Nem na quinta! Mas na sexta, e descobri que enquanto não fizesse aquilo realmente para mim não iria conseguir. Hoje isso é uma história salpicada com alívio, e aplico esta experiência em todos os setores de vida. Bem pense nisso, você vive em função de que?


Livro que indico: O código da inteligência, e não poderia ser ninguém mais que Augusto Cury.

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