quinta-feira, 1 de maio de 2014

Medo coadjuvante


Olá caríssimos,

Que saudade de publicar! Pois é, fiquei algum tempo sem publicar, mas, aqui estou de volta. E para enriquecer a vida ainda mais dos meus leitores amadíssimos que tal começarmos a falar de algo que todos nós sentimos? Algo que marca vidas, algo que estagna pessoas de forma a entrarem em estados mais profundos de doenças de cunho psicológico: O medo. Um sentimento que nos assombra, um sentimento que deve ser trabalhado em nós, é inevitável a presença deste em decorrer da vida.
Conheço pessoas com medo do chefe, medo da socialização, medo do futuro, com medo de baratas (aliás, me enquadro neste grupo), todos sentimos medo ou sentiremos alguma vez na vida. O medo segundo o dicionário significa perturbação resultante da ideia de um perigo real ou aparente ou da presença de alguma coisa estranha ou perigosa; pavor, susto, terror, apreensão.  Receio de ofender, de causar algum mal, de serem desagradáveis, gestos ou visagens que causam susto. Posso dizer que não nascemos preparados para enfrentá-lo, somos inseguros o tempo todo e desejamos conforto de um terreno já conquistado e conhecido, e quando uma situação proporciona medo somos desestabilizados e reações distintas de ser para ser é provocada.
Trabalhar o medo pode ser uma tarefa cruel e dolorida, muitas das vezes não sabemos por onde começar e buscar a raiz do mal seria o mais correto, conhecer e admitir o problema sempre é uma boa largada. Descobrir de onde ele vem proporciona que seja encontrada a chave para a lacuna, se deve enfrentá-lo e descobrir que não é o tubarão que sempre concebemos, a vida é cheia de maravilhas que podem ser ofuscada por este atormentador que tira o sono.
   Vamos viver e aprender cada dia mais que acima de tudo todos os sentimentos são criados por nosso cérebro, e que nós os controlamos e não somos os coadjuvantes, e sim os protagonistas de nossas vidas. Conheço uma jovem que desde muito cedo sonhava em ser médica, ela era até dedicada, mas sempre teve o medo de que um dia pudesse não conseguir, havia muitos fatores que todos a lembravam como, era de classe baixa, não estudava em um bom colégio, que para passar em medicina era quase impossível, então infelizmente ela ficou estatizada por anos sem saber por onde começar, então começou a trabalhar em áreas que nunca almejou por que precisava gerar renda para sua subsistência.
   
    Em um belíssimo dia a vi no shopping e resolvi abordá-la, ela estava desacompanhada e meio apressada, perguntei o que estava fazendo da vida e meio preocupada com o tempo (olhava as horas no celular o tempo todo que conversávamos) me disse que iria estudar quando chegasse em casa, então perguntei o que ela estava estudando, mas sabia até um tempo atrás que ela só estava trabalhando, porém para minha imensa surpresa estava no primeiro período de medicina , o que me deixou muito feliz, pois ela havia se formado a mais de seis anos no ensino médio, então ela me disse: - Consegui passar em medicina de primeira, mas os meus medos eu consegui passá-los depois de muitas tentativas, eles são piores que o vestibular de medicina. Rimos juntas e ela se foi me deixando perplexa quanto às maravilhas que descobrimos e que estamos para descobrir. Descubra a maravilha de ser o ator protagonista de sua vida! Fica a dica e até.